O artista faz o resgate de um formato muito utilizado no começo do século passado no Brasil, mas um tanto deixado de lado atualmente: a foto panorâmica. Este é o formato mais confortável para o olho humano, pois a perspectiva longitudinal permite uma visão global da obra e transporta o espectador, inserindo-o no seu contexto. Assim, a contemplação das obras se transforma numa experiência sensória única, cujo fascínio é ampliado pelas tecnologias digitais no trabalho com a luz, as cores, a nitidez oferecida pelo papel escolhido, a sobreposição de múltiplas camadas – detalhes que são a marca do artista.